Cachorra,
La
Bardot (já) não faz mal aos bichinhos
Nem
eu! Nem eu!
Apenas
babo, e os como um bocado,
Não
sem antes
Abanar
o rabo e espiá-los
O
espelho é mais um fetiche
Afio
os dentes
E
que se lixe o presidente
O
direito é meu
De
amar devorando
Comendo
Lambuzando-me
Dessa
fauna com cara de gente,
Híbrida,
Tão
bonita! Tão bonita!
Nem
mesmo deus resiste aos seus nomes,
Pois
os leva, de volta, ao seu abdômen
Ou
ao ventre! Pois fala meu faro, de cachorra vira-lata,
Que
deus é mulher e homem
10 comentários:
caleidoscópio! aqui, na tânia, na jô... e a voz da alma a dizer a carne e o corpo.
um arrepio e três uivos!
beijos, querida ira!
no faro da pele
no rasgo da sede
eu uivo teu nome
com visgo de língua
beijo
Palmas!!!
Fome de humana.
Pra você eu já uivei, que é uivo e arrepios o que vem da leitura sempre, sempre especial de teus textos. Falei de ti pra um amigo poeta. Indiquei teu blogue. Ele chega qualquer hora dessas.
Beijos,
Incrível <3
Uma imagem arrasadora para um poema brilhante.
Beijo meu
Forte, pleno de polissemias viscerais... Aplaudo você intensamente!!!
a intimidade exposta no reflexo!... intensamente belo!
show.
Interessante este verso: "Nem mesmo deus resiste aos seus nomes,
Pois os leva, de volta, ao seu abdômen..." Levou-me aos escritos de J. Campbell, onde ele diz: "é vida comendo vida". Muito bacana amiga. Gostei muito, aplausos!
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