Cristo, meu íntimo,
Nada sabemos de nós
E fingimo-nos possíveis
- os nós apertam-nos –
Cordas retorcidas, por todo corpo,
Dizem-nos falas do tempo,
- ontem hoje amanhã –
Mas tudo que fazemos
É morrer na cruz
Nossos poros estão cheios
De vícios e não ouvem
A realidade que, a cada manhã,
Acorda crucificada
Por uma verdade manca
8 comentários:
Um caminho chamado beco...
Beijão, poeta irada!
Minha querida
passando para ler mais um poema como só tu consegues escrever, e deixo o meu beijinho carinhoso.
Sonhadora
Estive a beira da morte por uma vez. Posso garantir, Deus existe, e Crito também. Fraterno Abraço, MR.
Muito bonito isso, ira.
As verdades são crucificadas, pouco ouvidas e esquecidas com o tempo.
Beijaço.
sim, nada sabemos
mas insistimos
beijo
Belo texto, mas essa verdade não é a verdadeira. A verdadeira não manca. Meu beijo.
a realidade que acorda crucificada. e, todavia, porfiamos...
abraço, querida poeta de tantas palpitações!
Tão bonito, Ira!
E tudo verdadeiro.
Beijo
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