Ela, franca,
Dança no azul
Um blues
Que não lembra
Foge outra
Noutras horas
Do amor
Que não lembra
Vive assim, Maria,
Ameaçando a morte
Com seu porte de rainha
E a superfície louca
Full-time sai e vai
Amenizando a lágrima
Ao disparar o riso
Pela contramão
Sem mão razão cautela,
Ela, à revelia, magros flancos,
Esquece o inesquecível, a raiva, o dia
Vestida no seu traje branco
Dedico esta postagem ao Tuca Zamagna que, homenageando a
Mulher de Branco no FB, me levou de volta aos meus leves dias de Ipanema. Grandes
figuras, Ana Maria e Tuca!
4 comentários:
Há algo na contramão que seduz, que liberta...
Ira, em grande, como sempre.
Beijo :)
Puxa, assim você me mata, Ira. Quem me dera ter a estatura existencial da Ana Maria, ser assim escancaradamente lançado na vida.
O poema é seu? Se é, é mesmo um poema ou é uma letra? Se for uma letra, tem música? Se não tem, posso musicá-la? Fazer uma valsa-tango pra dançar com a Ana Maria na calçada em frente à Igreja de N. S. da Paz em Ipanema...
Beijão, queridíssima!
Mas eu nunca me esqueci de ti...
Gostei do poema. É belíssimo e dá para musicar.
Ira, tem uma boa semana.
Beijos.
...os leves dias de Ipanema que ainda estão por aqui.
gosto de ler vc.
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