Era iminente o enfretamento:
Não me chame de vaca!
Ela, sagrada, de quatro. Eu!
Só tenho essa mentira que te faz
Deus.
(e vais ao céu por bruxaria)
Meus olhos não estão nos teus,
Então, não me vigie o coração.
Tens minha nuca limpa, nas unhas,
Sobre pensamentos sujos
Que sorrindo não desperdiço
Entre o algodão áspero do lençol
E o teto arruinado,
O tremor das tuas coxas,
O temor do homem, o tempo.
Imponha-me botas e punhos,
O gosto da virtude que imaginas.
Brada tua virilidade que me
compadeço!
Eu, inútil na fotografia, me apago
E morro de inocência apunhalada.
Fodo contigo, por pecado meu e imprudência
tua,
Que nunca me amou santa
E jamais me desejou puta.