Chorei tão miúdo
Uma, duas, três,
Algumas vezes
Raras lágrimas danadas,
Malvadas, doidas,
Doídas de algo que, talvez,
Não cabe em tempo algum
É o primeiro dia do inverno,
Há essa hora má,
E os miseráveis já estão pálidos
Minha cidade quer uma medalha de ouro
O mundo quer uma medalha de ouro
Mal sabem que seus pescoços
Pertencem aos vermes
E o ouro as emboscadas
5 comentários:
deste chorar miúdo
no cais do inverno
roda, fortuna, fado
beijo
Mal sabem que seus pescoços
Pertencem aos vermes
E o ouro as emboscadas
Nada a acrescentar: amo você poeta; amo você, poeta.
Beijos,
Um chorar miúdo que vale mais que muita medalha de ouro...
porque os olhos são nossos e a dor também, genuinamente, nossa.
Beijos, minha lindona Ira!
Com saudades da tua Poesia.
Preciso dela, viu?
Que foda, Ira!
A vida, assim como o ouro também pertence as emboscadas.
Como Grita este poema. Que bom.
Beijos!!
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