Do meu desejo mor,
Que tão prudente é fingir sua inexistência,
Restou-me este súbito poema de recuo
Troco a fala para permanecer
Do meu poema,
Que tanto há fingidos salamaleques,
Restou-me este súbito lapso
Troco a fala para permanecer
Do meu desejo,
Fingido para ser outro,
O poema é o que resta
12 comentários:
Ira, passando por aqui para apreciar tua arte e para deixar o meu abraço. Tenhas uma linda semana.
Maravilhoso. Li pausadamente e me arrepiei inteiro. É de sorver feito café bom.
Beijaço, Ira!
o poema é o que me fresta...
beijos, Ira brilhantíssima!!!
Te mete! Resta me dizer que você é um estouro...
(Destaque para salamaleque)
Beijo, poeta irada*
o silêncio do poema
o que mais seduz
...
beijo carinhoso,
Ira...
Se o poema é o que resta, valeu mesmo, Ira!
Beijo beijo
o poema
nos resta
em arestas
beijo
resta-lhe tudo!!!
Iracema, você é grande poeta, grande poeta...
um beijo bem grande, querida!
Nesse beco chamado caminho está a saída, poeta querida! Poema de súbitos...
Beijos,
Poema moderno de linguagem ímpar e dúbia. Onde o personagem nega ao mesmo tempo que não renega... Lindo!
poema voz e eco para falas, falos e permanências-urgências.
beijos, poeta de voz maior!
Ira,estou voltando lentamente.
Amei. O poema é o que resta para muita gente.
Beijos!!
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