Escreverei um tão inexplicável poema,
Sujas palavras de quem passa vulgar,
Que só aos mortos caberá prestigiá-lo
E quando vivos estiverem todos, o que é prudente,
Jamais o leiam, nem mesmo em pensamento,
Pois é meu costume alimentar os gatos
Com tragédias do amor e nove vidas.
9 comentários:
para cada morte, nove renasceres: afinal, tudo segredos de um segredo maior. para a epifania, tantos iniciaram corridas ao ouro, ousaram arco-íris inflamados e adivinharam mundos em cintilação suprema, de tudo tantos tentaram acabando em cilada, a cabeça a estremecer com todo o fascínio da resolução do enigma absoluto. até as oito vidas por-conquistar perderam para sempre e do amor nem a tragédia ganharam. oh...
maravilha, ira! beijo-te essas mãos que ensinam a vida!
muito bom!
alimentar com amor e com vidas.
beijos
lira catalizadora...
beijo, Ira brilhantíssima!
Um caminnho chamado beco.
Beijos!
Inspiradíssima, garota! Tiro meu chapéu pra vc sempre!
Beijos, Ira bela!
o alimento de múltiplos
beijo
como se caminhasse sob um sol tépido e me curvasse a ler em uma lápide o poema que agora me atinge
tão íntimo... (emocionado)
beijo carinhoso,
Ira...
Amo os poemas existenciais, deixam-me refletir sob aspectos que não quero ver...
intrigante, de forma inexplicável, tuas palavras alimentam o imaginário... São asas q fazem voar...
Grato, Ira, pela possibilidade da leitura.
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