Em tua cara respinga meu olhar sujo,
Do mais profundo mangal
Escuro. Tal desejo caramujo,
Cujo sofro, já nasceu infernal
Assim, mudo igual ao finado cuco,
Eu, sem boca, forjo indiferença
Pensas: iludo-a com versos caducos
Tolo! Quero-te em recompensa
Estranha-me como sinal de cego
Surdo. O silêncio vem meu e berra
Aos teus olhos como o bater de prego
Não te iludas! Isso é só o começo da guerra
8 comentários:
tanto das nossas guerras escondem o bem-querer, querida ira...
escrito com o sangue do aço, não menos o do coração: poema de tantas vidas, poeta! beijinho!
para um começo: o trovão
que me cortem raios
pois estou em tempestades
beijo
Tão intensa e linda!
Já me perdi nas fotografias e adorei a in-confidência.
Beijo!
Já te disse que gosto quando você rima?
Já te disse que gosto quando você rima, não rima, mas sempre se põe acima do lugar-comum? rs
Beijos,
Adorei, Ira!
Com rima ou sem ela, teus poemas são sempre uma delícia.
Beijo pra vc.
Ira,
Os seus poemas lembram-me sempre uma faca, bem afiada, envolta em poesia. E eu gosto.
Beijo :)
Difícil captar este poema. Entretanto, acredito serem dois amantes em pé de guerra... Parabéns!
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