De tudo que é morte, e que me destes em nome da tua própria
garantia,
Essa, de exauri meus sonhos, foi a mais acertada do ponto
de vista meu. É que:
Enquanto me matavas de ausências, eu olhava os poetas
caminhando no céu
Enquanto me matavas de equilíbrio, eu construía um riso
cínico
Enquanto me matavas de perguntas, eu libertava os pássaros
das gaiolas
Enquanto me matavas de suspeitas, eu agasalhava minha sombra
tremula
Enquanto me matavas de amor, eu perguntava ao tempo pelo rosto meu
Morria sem chamar atenção, como qualquer pássaro triste,
Para que tua paz não fosse despedaçada pelas pedras que me
atirastes.
Agora que, calçando-me luvas, esterilizastes minhas palavras,
tu não me matas mais
Basta!
Quero viver contaminada
5 comentários:
me contaminavas de vida enquanto me matavas
beijo
Minha querida
Ler-te é sempre adentrar por caminhos que conduzem aos corredores da alma.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Mulher, sua loucura é muito santa! Seu delírio é muito sagrado! Nossa...
Beijos,
Espalhemos o vírus, pois.
Irada, você é daquelas que nascem de cem em cem anos e a tua poética é milenar...
Tá bom ou quer mais???
Beijo, minha queridófera.
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