Escrevo na parede a última palavra
Um poema sujo, não mais que eu
Alguém finge vergonha e passa
Realçando o inferno da tinta e meu
Não mordo nem tiro o cu da reta
Se sua meta é atirar pedra, que se foda
Meu telhado é de ótima borracha
Tudo que nele bate volta a toda
Minha reputação é péssima. Poeta?
Sei não, meu olho chama descrenças
E tenho sonhos eróticos com Chacal
Sou bicho que não presta. Me convença!
* Chacal - poeta da geração mimeógrafo
* Chacal - poeta da geração mimeógrafo
13 comentários:
Acho que é esse bicho (e como eu o conheço!) que te faz inteira e dos teus versos uma cabeleira eriçada pelo vento. Sou + Ira!
Beijos,
poeta?
gauche.
disse-o um certo Drummond.
mete bronco.
beijo,
r.
Má fama é a única fama a ser conquistada. Realmente acho, quando a gente fama ruim, atrai só quem curte mesmo a gente. O resto se afasta por medo de manter relação com alguém deturpada, que não se encaixa.
Poeta tem má fama? Não sabia. Gostei.
Beijaço, Ira.
Essa é a minha Ira lindona, mulher-poeta que tanto admiro!
Que faz eu vir aqui, ler e fazer que comento, porque só enrolo:)
Fico tonta hehe
Grande beijo!
Triste é quem quer andar na linha nesse mundo imundo.
Uma poesia viral, mas puta atual... APLAUSOS amiga!
Qualquer hora vou escrever assim.
MR
poema impregnado de vida, canto torto de excelência
beijo
És demais!
Que foto!!!Linda.
Beijo
Adoro!!! Poeta e poesia. Beijos, minha linda.
nenhuma palavra iliba, nenhum canto sublima; é saber esse bicho que sente o que dá sentido à existência.
beijos, poeta-maior!
Bicho Ira,é bicho bom rs !
Tô contigo e não abro!!!
Escrevo sob efeito de teu poema límpido, q nomeias sujo. Totalmente bicho, de frente ao espelho deste testo, me desnudas...
Ira, tua poética é uma linha reta, ternura lúcida q perfura.
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