Roubaram meu sangue!
A mão não estava armada,
Não havia mão
Que dó!
Roubaram meu sangue,
Tão vermelhinho,
Que dava pra desenhar
Boca, coração, umas pintas de
sarampo
E, ainda, colorir uma boceta de morango,
Um pau sargentão desses que
mandam tango
Roubaram muito cedo
Eu nem tinha acordado
Para o café da manhã,
O tal, que o Roberto falou na
canção
Eu quero um café da manhã!
Tão tarde, quanto supus que
haveria sangue,
Só Pra dar
Vender nunca!
Quem foi o filha da puta
Que me deixou
Sem raiva e confusão?
Eu quero é um café coado
Na cueca de quem suporta
A paciência de uma gorila,
Quase galinha morta,
Mas que ainda alaga
As papilas gustativas
9 comentários:
escorre pelas linhas do corpo, em beijos e espasmos, para dentro das vidas, uma e todas as que se regam nesse festim en-carn-ado. a medo, estende a mão, parece tocá-lo e, quase sem entender, pergunta-se: quando ele brilha, estarei a tocar tudo? o que há para além dele?
beijos!
Poemaço. Pra salvar minha semana.
você entranha na gente!!
beijo, Ira brilhantíssima sempre!!
Uau! Que balada...
Beijo, querida!
Janice, estou tentando comentar no Portal do Inferno, mas não consigo
parece que o diabo tá de mal comigo
"Aflição" mais um poema de arrancar a pele
bjão, poeta
Noooooossaaaaa....que vc me tira o fôlego, mulher!
Beijos,
Ola Ira, que tal, querida.
E bem... si van roubarnos a sangue, a paz e o coracao pelo menos conseguan me esa xicara de cafe quente paraa vivificar, que caramba!
Um abraco brilhante amiga, tenha uma linda noite de sabado.
balada rubra de amanhecimentos
beijo
Tive que levar: http://cronisias.blogspot.com.br/2013/03/blog-post.html
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