“Quando as
tuas palavras beijam por dentro do tempo cada uma das minhas bocas”
Eurico Portugal
Dentro do tempo,
Do corpo meu,
Moro eu
Sozinha nesse passatempo
Do lado de cá
Sons secretos
Do lado de lá
Aspectos
Entre os dois lados
Do corpo, dentro do tempo,
Há palavras e um estado
Mor de contratempos
Há bocas, de poeta, abandonadas
Sobre os beijos do poema morto
E vestido de peles remendadas
Tentando palavras vivas de conforto
11 comentários:
Que espaço. Li segurando a respiração, outra vibe :D
Beijão,Ira!
Maravilhoso!
Adorei o incipit!
Beijo
Adorada Poeta, sempre me fazendo viva, que a vida corre em sangues matizados. E citando outro amado poeta, o Eurico, mais-que-querido!
Beijos,
Esse passatempo de ser, de morar em si mesma, e ainda brincar de palavras, é inspirador.
dentro do tempo de cada boca tantas as fomes por-acontecer.
ler-te é sempre um estremecimento-extra em cada inquietação minha, ira.
beijo grande!
Lindo, como sempre. Faço coro com Tania Regina Contreiras, também sobre o Eurico.
Beijo grande.
Cada um de nós tem seu tempo e nossos corpos usufruem da falsa privacidade, pois todo o público sentimento nos corre às carnes.
Lindo poema, Ira.
bj imenso
Adorada poetisa, mais um brilhante poema.
Beijos!!!
Amei o poema, um pouco diferente do usual. Mas tenha a impressão de que já comentei aqui.
Beijo, Ira.
Excelente.
As tuas palavras encantam.
Um beijo, minha querida amiga.
ensina-me a morar no poema, que enamorado estou
beijo
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