Desabotoaram a boca galinha
Sem a menor licença poética
Tirando os dois dentes da frente
Quebrando três belas costelas
Um jab de direita dura,
Mais que pau de arara negra,
Partiu a vitrine mais bacana
E branca de Ipanema
Sonhos eróticos e sujos
Foram ao chão desperdiçados
É que depois de lavados
Nunca dão o mesmo barato
Disseram: ela deu bandeira!
Eu digo que ela deu de graça
O que a traça um dia irá comer
Então, melhor que esteja bem gasta
10 comentários:
Deu tá dado, quem tomou tá desbocado!
Irada, tô gostando de ver essa sua outra faceta lírica. Adoro ser surpreendida nesse beco.
Beijo-Bom dia!
está então traçado,
beijo
e tem como não cair o queixo neste beco de tantas saídas!?
beijo, brilhante!!
lugares sombrios onde gastamos o lado faiscado dos nossos astros. valerá a pena esperar pelo relâmpago?
beijinho, querida ira!
Minha querida
Como sempre lindo, e bem verdade, temos que viver a vida para quando a morte vier estar tudo feito.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Muito bem, eu apóio por inteiro! O resto deixa pra lá! Meu abraço.
:-)
Que assim seja!
Beijinhos
Acho que nunca tinha te lido assim (falando em forma).
Do pongo de vista da traça, estou de inteiro acordo.
E o Fred tem razão, essa forma é nova.
Beijo beijo, Ira.
Ira, tu é o maior barato!
Me fez rir, mulher!
Tua poesia tem uma voz muito especial, muito liberta. Nada de convenções, coisas certinhas, letrinhas parnasianas de "apreço ao senhor reitor", adoro isso!
Pois que seja bem gasta! Ou como nós gaúchos dizemos: tri-gasta! :)
Beijão, lindona!
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